Feirense 3 – Ac. Viseu 0, Crónica
O Feirense venceu este domingo o Académico de Viseu por três bolas a zero, em encontro da jornada 36, da Segunda Liga, realizado no Estádio Marcolino Castro, num jogo em que a raça, entrega e espirito de equipa foi a maior arma para os azuis alcançarem a quarta vitória consecutiva. Luiz Phellype, com dois golos, e Tonel, foram os autores dos golos e que permitem ao Feirense subir ao sétimo lugar, em igualdade pontual com o União da Madeira.
O Feirense foi surpreendido pela entrada muito forte do Ac. Viseu no jogo e viu o seu adversário atirar uma bola à barra da baliza de Makaridze logo aos três minutos, por intermédio de Tiago Gonçalves. Dois minutos volvidos e a turma que viajou das terras de Viriato criou nova ocasião de golo, quando Dalbert aplicou um remate fortíssimo de fora da área que o guarda-redes dos fogaceiros parou com alguma dificuldade. O Feirense respondeu à maior pressão do adversário aos 13 minutos, com um remate de fora da área de Gonçalo Abreu que passou perto do poste direito da baliza de Ivo. No minuto seguinte, na sequência de um canto, a defesa do Ac. Viseu não conseguiu aliviar a bola da sua área e Luiz Phellype, oportuno, atirou para o fundo das redes inaugurando assim o marcador. A equipa de Pedro Miguel animou com o golo obtido e dois minutos depois Cris obrigou o guarda-redes academista a uma defesa apertada. Aos poucos, os azuis foram controlando o jogo e o ritmo elevado dos primeiros quinze minutos foi baixando, assistindo-se então a lances de relativo perigo em ambas as balizas. Aos 39 minutos o Feirense esteve muito perto de aumentar a vantagem no marcador, quando Rúben Oliveira rematou muito forte fazendo o esférico passar a escassos centímetros do poste direito da baliza de Ivo. Ao intervalo o Feirense vencia por uma bola a zero.
No reatamento Pedro Miguel tirou Cris, devido a problemas físicos, e colocou no seu lugar Tiago Jogo. E foi precisamente dos pés de Tiago Jogo que o Feirense criou a primeira ocasião de golo no segundo tempo. O médio ganhou posição e aplicou um potente remate de fora da área que Ivo, com uma enorme defesa, desviou para canto. Aos 52 minutos, na sequência de um canto cobrado por Rúben Oliveira, Henrique, ao segundo poste, assistiu de cabeça o seu colega de posto, Tonel, para encostar para o segundo golo do Feirense. Os fogaceiros, sempre com maior pendor ofensivo, iam criando dificuldades para o sector mais recuado dos viseenses e, aos 65 minutos, Luiz Phellype surgiu isolado na cara de Ivo mas o guardião levou a melhor e negou o golo ao ponta-de-lança fogaceiro. No minuto seguinte, Luiz Phellype voltou a estar perto do golo mas o seu remate saiu ligeiramente ao lado. O Ac. Viseu respondeu três minutos depois, na única oportunidade de golo que a equipa de Ricardo Chéu dispôs em toda a segunda parte, quando Luisinho apareceu isolado no lado direito mas Makaridze, com uma grande defesa, negou o golo ao avançado viseense. Aos 81 minutos, Rúben Oliveira, com excelente visão de jogo, isolou Luiz Phellype que, na cara de Ivo, aplicou-lhe um chapéu perfeito fazendo assim o terceiro golo do Feirense, e o segundo na sua conta pessoal. Quatro minutos volvidos, em mais um ataque dos azuis, Gonçalo Abreu faz um cruzamento rasteiro para o interior da pequena área mas Dalbert, em esforço, antecipa-se aos avançados fogaceiros e desvia para canto, gorando-se assim nova oportunidade de golo. Até final o Feirense geriu a posse de bola, mantendo sempre o pendor ofensivo, mas sem que houvesse nova alteração no marcador.
Conferência de imprensa
“Tivemos apenas dez minutos em que o Viseu esteve por cima no jogo, entrou melhor no jogo e ficamos intranquilos nessa parte. Depois reagimos e chegamos ao golo. Na segunda parte fomos claramente melhores e marcamos mais dois golos. Vitória é justa da minha equipa”.
Pedro Miguel, treinador do Feirense
“Acho que deixamos aqui boa imagem. O Feirense marcou no primeiro remate que fez à baliza, num lance de bola parada. O Feirense foi melhor na segunda parte e voltou a marcar num lance de bola parada. Três a zero é uma diferença abismal para o que se passou em campo”.
Ricardo Chéu, treinador do Ac. Viseu
Segunda Liga
36ª Jornada
Domingo, 22 | 15 horas
Estádio Marcolino Castro
Feirense, 3 – Ac. Viseu, 0
Feirense: Makaridze, Igor, Tonel, Henrique, Barge, Jefferson, Rúben Oliveira, Cris (Tiago Jogo, 45′), Ouattara (Hélder Rodrigues, 62′), Gonçalo Abreu e Luiz Phellype (Diogo Fonseca, 83′)
Suplentes: Paiva, Pedro Santos, Hélder Rodrigues, Tiago Jogo, Diogo Fonseca, Micael e Ryan Hirooka
Treinador: Pedro Miguel
Ac. Viseu: Ivo, João Amorim, Tiago Gonçalves, Luisinho (Marcel, 73′), André Sousa, João Ricardo, Tiago Almeida, Dalbert, Eridson, Fábio Martins (Sandro Lima, 10′) e Clayton (Ricardo Ferreira, 61′)
Suplentes: Ruca, Filipe Nascimento, Sandro Lima, Sérginho, Ricardo Ferreira, Marcel e Alex Porto
Treinador: Ricardo Chéu
Árbitro: Ricardo Baixinho
Assistentes: Pedro Pereira e Ricardo Luz
Ação disciplinar: cartão amarelo para Sandro Lima (31′), Tonel, (32′), Cris (44′), Dalbert (55′), Jefferson (61′), Luiz Phellype (63′), Luisinho (68′), João Ricardo (71′ e 89′), Rúben Oliveira (79′)
Cartão vermelho por acumulação para João Ricardo (89′)
Marcadores: Luiz Phellype (14′ e 81′) e Tonel (52′)