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Notícia

GD Estoril 0x2 CD Feirense | Crónica

CHEGAR, VER E VENCER!

O Feirense entrou a vencer (e convencer) no campeonato, com um triunfo na Amoreira, diante do Estoril, por duas bolas a zero. A equipa de José Mota entrou atrevida no jogo e colheu frutos aos nove minutos, quando Platiny emendou para a baliza um excelente cruzamento de Luís Aurélio. O Feirense controlou sempre o encontro, foi quem mais perto esteve de voltar a marcar, e foi com alguma naturalidade que chegou ao segundo golo aos 80 minutos, por intermédio de Tasos, novamente a passe de Luís Aurélio, fixando assim o resultado final e dando um maior colorido a uma excelente vitória num terreno difícil como é o do Estoril.

O Feirense entrou muito bem no jogo, olhando o adversário “olhos nos olhos”, mostrando que estava em campo para discutir os três pontos em disputa, e durante os primeiros 45 minutos foi a melhor equipa em campo, criando várias situações de apuro para o sector mais recuado do Estoril. Aos seis minutos Barge, no lado direito, cruzou para o interior da área onde apareceu Platiny a cabecear com algum perigo levando a bola a bater no braço do defesa estorilista, ficando os jogadores fogaceiros a reclamar penalti. O árbitro Luís Godinho, bem posicionado, nada assinalou. Dois minutos volvidos, Platiny aproveitou um erro da defesa canarinha e deu para o remate cruzado de Fabinho sobre a barra. O Feirense estava por cima no jogo e no minuto seguinte marcou. Cruzamento largo de Luís Aurélio no lado direito do ataque e Platiny, com um belo cabeceamento, desviou para o fundo das redes de Moreira. A equipa de José Mota, muito competente nos trabalhos defensivos, tinha o controlo do jogo, consentia a posse de bola ao seu adversário e explorava as transições rápidas para chegar com perigo à área contrária. E foi dessa forma que voltou a estar perto do golo, à passagem da meia hora, num contra-ataque rápido conduzido por Platiny pelo corredor direito, com o ponta de lança fogaceiro a cruzar rasteiro para Vítor Bruno que tentou o toque de calcanhar mas a não conseguir a emenda vitoriosa para a baliza adversária. O Estoril revelava grandes dificuldades em ultrapassar a boa organização do Feirense e só aos 34 minutos deu o primeiro sinal de perigo, com Mattheus a rematar forte de fora da área obrigando Peçanha a uma defesa difícil. Até final da primeira parte, o Estoril instalou-se no meio campo fogaceiro, mas sem resultados práticos, pelo que o intervalo chegou com a vantagem do Feirense por uma bola a zero.

A equipa de José Mota regressou dos balneários com a mesma determinação da primeira parte e logo no minuto inicial da etapa complementar esteve muito perto de ampliar a vantagem. Fabinho, com uma excelente visão de jogo, fez um magnífico passe para a desmarcação de Platiny que se isolou na cara de Moreira, mas Joel foi mais rápido e fez um corte providencial desviando a bola pela linha de fundo. O Feirense carregava sobre o adversário, era a melhor equipa em campo e a que mais perto estava de voltar fazer funcionar o marcador. Aos 54 minutos os “azuis” reclamaram grande penalidade, após um derrube de Joel sobre Ícaro em plena grande área estorilista, mas o árbitro do encontro, Luís Godinho, entendeu não haver motivo para a marcação do castigo máximo. Aos 66 minutos, Taira efetua um cruzamento em balão junto à linha de fundo no lado direito, com a bola a bater no poste direito da baliza de Peçanha. O Estoril jogava em esforço, mantendo as dificuldades que mostrou na primeira parte em desmontar a excelente organização do Feirense, e raramente criava situações de maior apuro para a defensiva fogaceira. Aos 77 minutos o técnico fogaceiro, José Mota, mexeu na equipa, retirou Fabinho e colocou o ponta de lança Tasos, passando Platiny a jogar no apoio ao jogador grego, que era agora o elemento mais adiantado no terreno de jogo. A alteração teve efeitos imediatos porque, três após ter entrado, Tasos marcou. Em mais uma transição rápida do Feirense, Platiny correu alguns metros pelo centro do terreno e descobriu Luís Aurélio, solto no lado direito, com o extremo, nada egoísta, a cruzar rasteiro para o segundo poste onde estava Tasos que se limitou a encostar para o fundo das redes. O Estoril respondeu ao golo sofrido dois minutos depois, com Kléber a rematar fortíssimo à barra. Este foi, aliás, o último lance de perigo criado pela equipa de Fabiano Soares. Por sua vez, o Feirense esteve perto do 0-3, quando, a dois minutos dos noventa, Platiny, em posição frontal, atirou por cima. Triunfo justo da melhor equipa em campo e que fez do espirito de entreajuda, aliado à excelente organização defensiva, a sua melhor arma.


Conferência de imprensa:
“Foi uma entrada triunfante e preparámo-nos bem para este jogo. A pré-época que fizemos foi boa, portanto, se estivéssemos tranquilos faríamos um bom jogo. Entrámos tranquilos organizados, saímos com bola, fizemos um golo e outras oportunidades para conseguir uma vantagem mais alargada. Percebemos que organizados chegaríamos ao golo e foi o que se sucedeu. Uma jogada organizada, um golo coletivo que premeia toda a organização dos jogadores e também a qualidade individual. Uma vitória justa pela equipa que mais se evidenciou para conquistar os três pontos. Fomos humildes, concentrados e com o talento que tivemos fizemos jus a esta vitória”, José Mota, treinador do CD Feirense.

“Perder não era o que pensávamos, mas aconteceu, agora é assimilar, melhorar e pensar no ´próximo jogo. Sabíamos o que precisávamos, ainda não somos competitivos, temos debilidades em algumas zonas. Eles mereceram a vitória. Não fomos capazes e agora temos de ir buscar pontos fora”, Fabiano Soares, treinador do GD Estoril Praia.


Liga NOS | 1ª Jornada
GD Estoril Praia 0x2 CD Feirense

15 Agosto | Segunda-feira | 20 horas
Estádio António Coimbra da Mota

GD ESTORIL PRAIA: Moreira, Lukas Farias, Dankler (Kleber, 46’), Joel, Mano (Yarchuk, 63’), Taira, Diogo Amado, Eduardo, Tocantins (Bazeliuk, 68’), Felipe Augusto e Mattheus
SUPLENTES: Tierry Graça, Cardoso, Yarchuk, Índio, Diogo Baltazar, Kleber e Bazeliuk
TREINADOR: Fabiano Soares

CD FEIRENSE: Peçanha, Barge, Ícaro, Luís Rocha, Kakuba, Semedo, Cris, Vítor Bruno (Luís Machado, 60’), Luís Aurélio, Fabinho (Tasos, 77’) e Platiny (Flávio, 90+1’)
SUPLENTES: Vaná, Flávio, Micael, Vieirinha, Luís Machado, Davids e Tasos
TREINADOR: José Mota

ÁRBITRO: Luís Godinho (AF Évora)
ASSISTENTES: José Braga e Válter Rufo
4º ÁRBITRO: Bruno Vieira

AÇÃO DISCIPLINAR: Cartão amarelo para Kléber (82’)

MARCADORES:
0x1 Platiny (9’)
0x2 Tasos (80’)