André Cardoso foi Rei da Montanha do GP Douro Internacional
A 2.ª edição do Grande Prémio do Douro Internacional decorrreu em quatro dias, passando pelas vilas de Tabuaço, Armamar, Resende e o grande final na cidade de Lamego.
A ABTF Betão-FEIRENSE foi protagonista de uma forte exibição no plano colectivo, que culminou na conquista da camisola azul da montanha pelo trepador André Cardoso, que se destacou igualmente no plano individual ao fechar a prova no 7.º lugar da classificação geral. Miguel Carvalho destacou-se em 10.º na classificação da juventude e o colectivo ABTF Betão-FEIRENSE fechou em 8.º por equipas.
O director desportivo Joaquim Andrade sublinhou o bom desempenho colectivo e individual dos seus corredores: “Foi mais uma corrida positiva e mais um passo para o nosso grande objectivo, que é ter uma equipa que possa estar sempre na discussão das vitórias. Sabemos que é difícil vencer, mas queremos estar sempre na luta e esta foi, talvez, a nossa melhor corrida. Tanto individualmente como no colectivo funcionámos de forma perfeita e o André Cardoso acabou por ser um dos grandes protagonistas da corrida, conseguindo conquistar uma camisola importante. Acima de tudo, a minha grande satisfação foi ver o empenho de todos para conseguirmos levar os nossos objectivos em diante. A nível de classificação geral foi um resultado positivo. Podia ter sido melhor, mas tivemos que nos focar na manutenção desta camisola da montanha, o que acabou por nos tirar um pouco de força em alguns momentos difíceis da corrida. Agora é recuperar e encarar a próxima competição.”
André Cardoso valorizou o trabalho dos companheiros de equipa na obtenção da camisola azul de rei da montanha: “A camisola da montanha é um prémio não só para mim, mas para toda a equipa por todo o trabalho que realizaram ao longo destes quatro dias. O objectivo inicial, tanto na primeira como na segunda etapa, passava por vencer a etapa e vestir a camisola amarela. A camisola da montanha veio por acréscimo. Depois do contra-relógio e com uma etapa como a de hoje, dura, com 3000 metros de acumulado e uma subida final que não dá para fazer grandes diferenças para as minhas características, que sou um trepador puro, dissemos que era bom assegurar a camisola azul, visto que estava dentro do nosso alcance e assim o fizemos. Toda a equipa fez um excelente trabalho. Na parte final, o Venceslau Fernandes foi uma peça fundamental. Era o nosso homem na fuga e depois controlou os homens que iam fugidos para que eu pudesse sprintar à última montanha e garantir assim a camisola. Têm que estar todos orgulhosos, porque fizeram um excelente trabalho!”
